sábado, 1 de setembro de 2012

...quais os 10 jogos da série The Legend of Zelda que mais gosto.

Meu último post foi pra afirmar meu amor por The Legend of Zelda, agora, completado, finalmente, os 16 jogos da série, vou listar aqueles dez que mais me marcaram, porque bons todos são, cada um de seu jeito, mas as obras listadas conseguiram emergir entre o suprassumo da arte do video game e merecem uma justa citação. Alerta: darei SPOILERS.

10- THE LEGEND OF ZELDA (NES)




Por favor, sem subestimar meu senso crítico por tendência alguma. O primeiro jogo da série merece lugar de destaque não por ser o primeiro, mas por ser cativante, carismático, comovente e pioneiro em sua época. E não está mais a frente porque Zelda é uma série que evolui, se renova e se supera a cada episódio, não seria justo classificar um jogo de Nintendo, com todas limitações inerentes, melhor do que um de Nintendo 64, por exemplo. Mas sem me alongar muito, o que falar de The Legend of Zelda? Equipamentos múltiplos, história simples, porém rica em detalhes, músicas marcantes e segredos, muitos segredos, segredos para todos. Por limitações de hardware, muita coisa você deve descobrir por intuição, o que te deixa bem feliz quando acontece! Disse que The Legend of Zelda era um jogo cativante porque, certa vez, fui testar uma cópia que adquiri e prolonguei tanto o teste que acabei terminando a primeira dungeon. Talvez por eu ser fã incondicional, mas acredito que não seja apenas isso, pois de que outra forma a série teria completado seus 25 anos?

9- LINK'S AWAKENING (GB)



Ainda na lista dos pioneiros, o primeiro Zelda para portáteis, e volto a afirmar: não, ele não está nessa lista porque foi o primeiro Zelda portátil, mas por iniciar um estilo amado pelos fãs da série: side-history. Link's Awakening não se passa em Hyrule, não traz o Ganon como antagonista, não envolve a Triforce e a Zelda sequer aparece neste jogo. O jogo é uma "continuação" de A Link to the Past, apenas por se tratar do mesmo Link que inicia uma viagem após os ocorridos em Hyrule e acaba tendo seu barco destruído por uma tempestade, naufragando numa ilha chamada Koholint. Para escapar de Koholint, ele se vê obrigado a auxiliar o Wind Fish, o guardião da ilha que está preso num sono cheio de pesadelos, mas se vê num dilema quando um dos guardiões dos instrumentos que tocariam a música do despertar do Wind Fish alerta que toda a ilha era resultado do sonho do guardião, e ao acordar o peixe toda a ilha assim como as pessoas desapareciam. Complexo, envolvente e emocionante. O jogo mistura o já consagrado top-view com 2D scroll-side (o estilo do Adventure of Link), mostrando que sequer cores são necessárias para fazer um jogo bem trabalhado e revolucionário. Outrora li numa revista de circulação nacional que este jogo merecia estar num top 10 "apenas por possuir diversos elementos de Mario!". Apenas. Lamentável.

8- A LINK TO THE PAST (SNES)


Eis o Zelda que muitos consideram como o melhor. O melhor não, mas possivelmente o mais jogado de todos os tempos. O jogo foi extremamente importante na consagração da série, esmiuçou a história de maneira semelhante aos RPG da época sem abrir mão da jogabilidade, extremamente aprimorada, que vimos no primeiro jogo da série. As músicas era um show a parte, o jogo majestoso por si só, inclusive o com maior número de dungeons de toda a série, dois mapas para exploração e a bem pensada quebra da cronologia, que ajudou a manter a série viva e inovada. Pelo Super Nintendo ser um console muito mais potente que o NES, agora o jogo deixara de ser tão intuitivo, o que dava fluidez para a aventura e enchia os olhos dos jogadores. Por um momento, pensamos que nos é apresentado mais um novo vilão, o Aghanim, mas ele era apenas o primeiro dos vassalos a serviço de Ganondorf que veríamos como despistador de suas ações. O reino da Hyrule caíra, o rei estava enfeitiçado pelo bruxo, Zelda e as donzelas descendentes dos responsáveis pelo fim da guerra envolvendo o "Evil King" Ganon foram banidas, e um garoto, sobrinho do ferreiro de Kakariko, estava sendo caçado pelos soldados reais por ajudar a traidora Zelda a escapar de sua prisão. Nesse cenário pessimista que nos tornamos o herói, forjamos uma espada lendário, libertamos as  donzelas, viajamos através das dimensões e pomos um fim definitivo às intenções de fazer Ganon retornar de seu exilo eterno.

7- TWILIGHT PRINCESS (NGC)


Honestamente, eis um jogo cuja única inovação aparente foram os gráficos maduros e mais sérios, o que deixou o jogo um tanto escuro. A história é bem destoante dos demais jogos da série, o Link é cuidador de cavalos numa vila rural que de repente é atacada por criaturas macabras que sequestram algumas crianças do vilarejo e ele se vê imbuído de resgatá-las. Porém, os monstros são muito fortes e algo estranho acontece: ele é aprisionado e acorda como uma fera, um lobo. Uma criatura estranha, então, se propõe a ajudá-lo caso ele retribua de alguma forma, procurando por coisas que ela chama de "fused shadow", que aparentemente devolveriam a ela o poder que possuía antes de um rei usurpador expulsá-la de seu reino. O jogo tem muitas reviravoltas, itens únicos (que acabavam se tornando obsoletos), um visual bonito, apesar de escuro, mas seu grande trunfo é, sem dúvidas, o carisma de Midna, a Twilight Princess, que fugiu por vergonha de sua aparência, após seu reino ser tomado por Zant. Ela é irônica, debochada, mas, acima de tudo, muito humana: os percalços e reviravoltas da história que ela sofre são quem forjam sua amabilidade. Particularmente, outro trunfo do jogo é o Wolf Link. Há quem deteste jogar com o Link na forma de lobo, mas vejo sua jogabilidade como o fator que mais dá identidade à obra. Como sempre, gráficos não são tudo e este jogo poderia ter sido um épico se tentasse arraigar um pouco do legado deixado por Zelda e não "simplesmente agradar".

6- SPIRIT TRACKS (NDS)


Talvez o Zelda mais underated de todos, não fez muito barulho e muitos desconsideram o jogo. Maldita comparação, mas todos gostam de falar quanto os olhos brilharam ao soprar no microfone para apagar um fogo em Phantom Hourglass, ou fechar o DS para fazer uma marca numa carta etc. Mas voltemos àquela velha história do senso crítico: ótimo que foi o primeiro, mas o que fazer se o segundo aprimorou e fez melhor? Isso que Spirit Tracks fez, a precisão dos controles de touchscreen aumentou, a interação ficou maior e o jogo ficou muito mais fluído. Sim, não é dos jogos mais fluídos da série, andar de trem demanda muito tempo e é frustrante quando você encontra aqueles trens psicopatas e bate neles por desatenção, mas o que a gente via no Phantom Hourglass eram viagens longas de navio, uma história reciclada de Wind Waker e uma dungeon que, simplesmente, você tinha de refazê-la o tempo todo! Spirit Tracks aprimorou isso tudo, herdou muito do estilo do seu antecessor, mas a dungeon principal agora tinha atalhos, o que não a tornava repetitiva, mas nova toda vez, andar de trem te proporcionava novas interações, como caça aos coelhos e serviço de transporte de pessoas e cargas, não sendo simplesmente um meio de movimentação, além da história ter dado, de fato, alguma continuidade à saga do Toon Link. Um novo continente fora descoberto, o reino de Hyrule renascera, porém isso já atraíra a atenção de demônios em busca do poder sagrado, comandados pelo poderoso Malladus, que fora aprisionado pelo então herói (que tudo indica ser o mesmo Link de Phantom Hourglass e Wind Waker). Demônios, porém, estavam infiltrados na família real e, na intenção de reviver Malladus, roubam o corpo da Princesa Zelda, assim então poderiam dar forma a Malladus. Zelda parte com Link, um jovem maquinista recém-graduado, como um espírito em busca de seu corpo, ao mesmo tempo que restauram os trilhos que interligam a nova Hyrule. As facetas e trejeitos que o estilo cell-shaded possibilitam são muito bem aproveitados nessa obra. Outro aspecto interessante é o desenvolvimento da relação entre um Link e uma Zelda totalmente desconhecidos entre si e que convivem durante toda a aventura, mostrando uma proximidade inédita entre o herói e a princesa. Uma pena Linebeck ser um personagem que teve seu brilho apenas em Phantom Hourglass.

5- THE MINISH CAP (GBA)


Uma palavra descreve este jogo: singelo. Você sente inocência todo momento da aventura, seja nos campos de Hyrule, seja desbravando mundos microscópicos, desapercebidos. O jogo faz parte da trilogia do vento, ou de Vaati, ou da Four Sword, ou como preferir chamar. A trilogia é composta pelos seguintes jogos: Four Swords, Four Swords Adventures e The Minish Cap, sendo os dois primeiros focados em multiplayer e se passando em fases, não em dungeons, com mapas abertos de exploração. O primeiro lançado, Four Swords, conta a história de Vaati, um mago aprisionado por uma lâmina sagrada, chamada Four Sword, que, rezava a lenda, dividia o corpo de quem a portava em quatro, cujo selo estava enfraquecendo, até que ele escapa e sequestra Zelda, ficando Link (um Link consciente de ser o herói de Hyrule) responsável em aprisioná-lo e resgatar Zelda. Em Four Swords Adventures, Vaati encontra seu fim, quando Ganon, que o havia libertado apenas para desviar atenção de seus atos malignos, o subjuga. Já The Minish Cap conta como tudo começou, a ascensão de Vaati até finalmente ser aprisionado pela lendária Four Swords. O jogo é visualmente muito bonito, cores fortes e vivas, e o último a usar o tradicional top-view. Durante a aventura você se envolve na vida de pessoas de toda estatura, principalmente para conseguir fundir peças de umas moedas de pedra, as Kinstone, pois é dito que algo bom acontece quando se reúne uma Kinstone. Este é, sem dúvidas, o Zelda definitivo para portáteis, uma pena os próximos estarem tão atados a gráficos que é quase certo seu estilo jamais ser revisitado.

4- THE WIND WAKER (NGC)



O controverso The Wind Waker! É assim que muita gente o trata, mas eu prefiro taxar The Wind Waker como o emocionante, o belíssimo, o envolvente! Sim, morro de amores por esse jogo por vários motivos, começando pleo óbvio: seu visual! Cell-shaded numa série que todos esperavam tomar um rumo maduro, porém esses que tinham tal expectativa confundiram o conceito de maduro com seco, eis que veio um jogo num visual charmoso e, sim, infantil. Mas dizer que o cell-shaded e seus traços limpos, cores fortes, expressões caricatas não enchem os olhos é ser incoerente. O segundo motivo é a carga emocional presente no jogo. É isso mesmo, apesar do visual ser infantil, o jogo é muito sério, e levanta questões delicadas da série. Ganondorf está de volta, mas ninguém ouve sobre ele, não há ações dominadoras nem opressoras sob seu comando e o grande mar vive em paz. Sim, o grande mar. Hyrule está debaixo d'água, as pessoas agora vivem no que fora os topos das montanhas, isso tudo devido a uma ação desesperada das deusas, atendendo de forma impiedosa os pedidos do povo em banir o mal que assolava Hyrule, pois o herói dos contos, vestido de verde, empunhando uma espada, jamais retornar. Eis que houve a inundação. Kokiri e Zora não habitam mais a terra, eles evoluíram em outras raças, os Korok e os Rito. Você é apenas um garoto que deve cumprir uma tradição boba e vestir-se de verde para homenagear o herói que outrora veio e baniu o "Evil King". Então surge nos céus uma ave gigante, com uma garota entre as garras, que pousa na ilha que você habita. Você corre em socorro da garota, mas então algo terrível acontece: sua irmã menor é sequestrada. Convenientemente, a garota previamente raptada era líder de um grupo de piratas que, por agradecimento, resolve ajudar você a recuperar sua irmã, que fora levada para uma fortaleza, onde um mal terrível habita: Ganondorf. É estranho ver o Ganondorf solitário, num lugar simplório, e sem grandes demonstrações de arrogância, é quase como se ele estivesse cansado da vida e não fosse simplesmente aquele grande mal de sempre. No aspecto solidão, o jogo é mestre, pois você navega solitário por um oceano vasto e, na maior parte das vezes qeu aporta, apenas escuta o vento soprar e as ondas baterem,  muito bucólico. Na luta final com Ganondorf, surgem os questionamentos traiçoeiros do vilão sobre as intenções das deusas em inundar Hyrule, afirmando que elas abandonaram seu povo. Ponto para o Ganondorf. Mas a impressão que fica é que Ganondorf está de orgulho ferido, pois as deusas puseram fim ao seu maior desejo: Hyrule. Ele é um gerudo, nascido no deserto, e muito afirma sentir inveja dos ventos frescos que sopravam em Hyrule, que as deusas fizeram o favor de acabar. As brisas de Hyrule ele consegue sentir uma última vez, maravilhado, antes de cair com a Master Sword cravada em sua cabeça.

3- MAJORA'S MASK (N64)


Mais um daqueles side-story que nós amamos, Major's é primordial. A esperada sequência de Ocarina of Time talvez tenha chateado por ser uma side-story, ou seja, nada de Zelda, nada de Triforce, nada de Ganon. Após ter derrotado Ganon, Link parte numa aventura em busca de um "amado amigo" que muitos teorizam ser a Navi, no caminho, quando cavalgando com Epona, ele se depara com algumas fadas encrenqueiras, que o fazem perder controle da fiel montaria e cai desacordado no chão. Um Skull Kid, usando uma máscara estranha, se aproxima e rouba sua Ocarina do Tempo. Ao recuperar os sentidos, Link corre atrás do baderneiro para recuperar seu instrumento, porém se vê encurralado, vítima de uma maldição, perde sua forma humana e ganha a aparência de um Deku. A partir daí começa o ciclo: 72 horas, 24 máscaras e uma lua.  Para salvar o mundo, você se compromete com o vendedor de máscaras a recuperar a máscara de Majora que está com o Skull Kid. Para isto, você precisa aprisionar mais 4 demônios em outras máscaras, impedindo a lua de cair dos céus. Parece simples? Não é. 72 horas é o tempo limite que você tem para resolver uma dungeon, usar itens etc. Depois disso, você é obrigado a voltar no tempo para que o mundo não acabe. Dos 16, este é o jogo mais diferente de todos. Você experimenta quatro tipos de jogabilidade: o Link criança, Goron Link, Zora Link e Deku Link, cada qual com sua habilidade e fraqueza. Ainda levemos em consideração o Fierce Deity, acessível apenas na batalha final. Engana-se quem acha que o jogo são simples 4 dungeons com tempo limite e jogabilidade múltipla (simples:?), side-quests estão em voga o tempo todo: seu maior trabalho em Termina, região onde se passa a aventura, é resolver a vida de todos. Reunir um casal desencontrado, fazer pintinhos crescerem em cuccos, ensinar uma dança revolucionária, salvar uma garota corajosa de uma maldição que transformou seu amado pai em monstro, ouvir histórias prolixas e até entregar papel higiênico para quem precisa! Majora's Mask é um jogo pessoal, que mexe com seu íntimo, testa sua sensibilidade e tenta te amadurecer. Queremos jogá-lo no 3DS.

2- SKYWARD SWORD (Wii)


De tirar o fôlego, o maior Zelda já produzido, foi muito além na história, nos mostrando porque os destinos de Link, Zelda e Ganondorf sempre se cruzam. Ambientado no céu, antes do reino de Hyrule existir, antes de Zelda ser alguma princesa, esta obra narra a tentativa de um demônio ressuscitar Demise, o rei dos demônios, em que você toma parte para impedir este terrível destino quando Zelda, que sofre um atentado e cai das nuvens, toma ciência de sua missão como reencarnação da deusa Hylia. Você tenta resgatá-la, mas ela cumpre com seu destino, vinculando diretamente você, o herói escolhido pela deusa, para tomar parte em sua missão. O jogo é tão grande e envolvente que te deixa com dó de acabá-lo, mostra uma linda aproximação entre Zelda e Link e trouxe de volta as cores, o visual mais alegre da série, deixando as sombras de Twilight Princess para trás. Lançado nas comemorações dos 25 anos da série, pude identificar referências a cada um dos jogos passados da série, e vou listar aqui, se você discorda ou conhece outras, me avise!

The Legend of Zelda: IT'S A SECRET TO EVERYBODY. A quote do Secret Moblin pode ser vista duas vezes durante o jogo, sem contar as rupees douradas que fazem uma clara alusão também.
Advemture of Link: Zelda sela-se num longo sono para impedir o ressurgimento do grande mal.
A Link to the Past: a volta da Bug Net, item exclusivo desta versão.
Link's Awakening: Não seria Levias um certo Wind Fish?
Ocarina of Time: só o fato do jogo ser 3D já basta, mas as coleções de Gratitude Crystal lembram muito as quests das Golden Skulltula.
Majora's Mask: as missões dos gratitude crystal são todas de cunho pessoal, como as do Bomber's Notebook, sem contar da movimentação subaquática que lembra muito o Zora Link.
Oracle of Seasons: em Skyward você deve acender as chamas das deusas, nos Oracle você deve impedir que elas acendam, além de um certo navio pirata preso no deserto.
Oracle of Ages: Harp of Ages e Goddess's Harp. Mesmos instrumentos.
Four Swords: Alguns monstros precisam de sinergia entre os Links para serem destruídos, não simplesmente golpes de espada aleatórios, como em Skyward é necessário precisão para efetuar golpes eficazes.
The Wind Waker: Para impedir a invasão dos monstros à floresta, a Dragão d'Água inunda Faron Woods. Onde já vi isso?
Four Swords Adventures: aquela turba de moblins na luta final com Ghirahim era bem comum nas partes críticas do jogo.
The Minish Cap: uma jornada para melhorar sua espada e garras para escavar a terra.
Twilight Princess: as províncias com os mesmos nomes.
Phantom Hourglass: Tear of... e o conceito dos Phantom, inimigos que te nocauteiam em um só golpe.
Spirit Tracks: Groose não é o único sobre os trilhos, também temos uma montanha russa nos arredores do Sea of Sand.

Melhor que um, só todos!

1- OCARINA OF TIME (N64)



Tem como não ser clichê? O jogo mais influente de todos os tempos, a perfeita transição entre um jogo 2D e 3D, a obra-prima que deixou todos boquiabertos no final do século passado é tido como um jogo muito a frente de seu tempo. De fato, a grandiosidade, o realismo, o detalhamento! Como não ficar deslumbrado ao sair em Hyrule Field pela primeira vez e pensar: "caramba, isso tudo é meu!" e você ir a qualquer lugar, experimentar cada sensação que o visual e a música te proporcionam. Ocarina of Time conta a ascensão de Ganondorf, quando era ainda apenas humano, até dominar a famílai real e instaurar seu reino de pavor por toda Hyrule. Dessa vez não viajávamos por mundos paralelos, mas pelos anos. Nos reservávamos no comando do Link criança e do adulto, por vezes ambas gerações se encontravam para soluções de problemas comuns, como o fantástico Spirit Temple. O jogo inovou todos os conceitos de jogabilidade na época e seus ensinamentos permanecem até hoje, não há crítico, especialista ou mesmo admirador que não se renda em dizer que Ocarina of Time é o melhor jogo do mundo.

Enquanto eu permaneço mais além, The Legend of Zelda é a melhor série de obras eletrônicas de todos os tempos.

sábado, 14 de julho de 2012

...quais são as 10 séries originais da Nintendo que mais gosto.

Nintendo! Isso sim que é video game, desde a 3ª geração dos games até agora sempre nos impressionando, nos emocionando e, acima de tudo, nos divertindo! A única empresa que manteve o dom de produzir o que de fato podemos chamar da arte dos games, afinal, quando se fala em video game tenho certeza que a imagem de um encanador bigodudo vem a cabeça de qualquer pessoa normal. Carisma, diversão e emoção são as características comum a todas as séries que se seguem.
PS: Na lista de jogos vou colocar apenas os lançados pela NoA e publicados pela Nintendo. Com uma exceção, apenas. Em negrito vou colocar o que os seres humanos convencionam como o melhor jogo!

10 - F-ZERO


Todos sabemos que gráficos nunca fora o foco da Nintendo, que sempre se preocupou mais com uma enredo envolvente, diversão e jogabilidade. Porém, no início dos anos 90, para divulgar seu novíssimo console de 16bits, o Super Nintendo, a Big N bolou um jogo para demonstrar todo seu poderio em hardware, eis que nasceu F-Zero! Um jogo fantástico de corrida, com um visual surpreendente com um enredo bem único para um jogo deste estilo. Você pode escolher entre 4 personagens jogáveis, sendo o protagonista Captain Falcon. Com o passar dos anos, mais personagens foram acrescentados e as características dos pilotos foram mais descritas e detalhadas.

F-Zero (SNES)
F-Zero X (N64)
F-Zero Maximum Velocity (GBA)
F-Zero GX (GC)
F-Zero GP Legend (GBA)

9 - KIRBY



A bolinha rosa que encanta o mundo completa 20 anos em 2012! Kirby mantém uma relação de amor e ódio com os gamers, por ter tanto jogos fantásticos e épicos quanto alguns deslizes feios e constrangedores. A máxima de Kirby é conseguir sobreviver num mundo onde os games está inflado de ultra violência e personagens casca grossa, porém, sua simplicidade atravessou essas duas décadas e encantou e divertiu muitos de nós, seja pilotando uma estrela, na terra dos sonhos ou juntando pedaços de cristais.

Kirby's Dream Land (GB)
Kirby's Adventure (NES)
Kirby's Dream Land 2 (GB)
Kirby's Super Star (SNES)
Kirby's Dream Land 3 (SNES)
Kirby 64: The Crystal  Shards (N64)
Nightmare in Dream Island (GBA)
Kirby & The Amazing Mirror (GBA)
Canvas Curse (NDS)
Squeak Squad (NDS)
Super Star Ultra (NDS)
Epic Yarn (Wii)
Mass Attack (NDS)
Kirby's Return to Dream Land (Wii)

Spin-Off:

Kirby's Pinball Land (GB)
Kirby's Dream Course (SNES)
Kirby's Avalanche (SNES)
Kirby's Block Ball (GB)
Kirby's Star Stacker (GB)
Tilt 'n' Tumble (GBC)
Air Rider (GC)

8 - SUPER SMASH BROS.


São poucas companhias de entretenimento que tem uma gama tão grande de produtos que torna-se "fetiche" de fã cruzar os universos entre si. Geralmente a gente vê isso em quadrinhos e mangás, mas a Nintendo é a única com cacife para ter sua própria série que uni praticamente todas suas franquias no mundo dos games. Inicialmente, Super Smash Bros. seria um jogo diferente, mas a demo para teste de gameplay tinha Link e Mario como personagens, isso divertiu tanto os produtores que a ideia ambiciosa de unir as personalidade da Nintendo numa contenda dinâmica e interativa concretizou-se e nasceu o jogo de luta mais épico da atualidade!

Super Smash Bros. (N64)
Super Smash Bros. Melee (GC)
Super Smash Bros. Brawl (Wii)

7 - Pikmin

Uma série que nunca chegou a se tornar um ícone da Nintendo, talvez por ter apenas dois jogos lançados para Game Cube, talvez por ter uma jogabilidade totalmente diferente daquilo já visto por nós, mortais. Você, inicialmente, é Capitão Olimar, que trabalha numa transportadora intergalática e fica preso num planeta muito parecido com nossa Terra quando sua espaço-nave sofre danos. Neste planeta, ele conhece essas criaturas vegetais de diferentes cores, chamadas Pikmin, que logo se prontificam a nascerem, morrerem e se reproduzirem com o intuito de ajudar Olimar. Cada Pikmin tem uma habilidade diferente e você pode interagir com eles de diferentes formas, seja atirando, usando-os para atacar predadores, carregar materiais etc. Pikmin é uma série altamente estratégica, faz o tempo voar, e não simplesmente uma expansão virtual de jardinagem.

Pikmin (GC)
Pikmin 2 (GC)
Pikmin 3 (Wii U)

6 - DONKEY KONG


Ah, o primeiro a gente nunca esquece! A primeira franquia da Nintendo, ao contrário do que muitos pensam, não foi Mario, sim Donkey Kong! Mas ao lado deste, Donkey Kong é a franquia mais flexível da Nintendo. Já foi arcade, plataforma, corrida, musical e por aí vai. Mas, claro, a ramificação mais celebrada sempre será Donkey Kong Country, um gameplay incrível, gráficos de tirar o fôlego e uma trilha sonora que fazia você se sentir naquelas fases magníficas.

Arcade:

Donkey Kong
Donkey Kong Jr.
Donkey Kong 3

Mario vs Donkey Kong:

Donkey Kong (GB)
Mario vs. Donkey Kong (GBA)
Mario vs. Donkey Kong 2: March of the Minis (NDS)
Minis March Again (DSiWare)
Mini Land Mayhem! (NDS)

Single Play:

Donkey Kong Country (SNES)
Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (SNES)
Donkey Kong Country 3: Dixie's Kong Double Trouble! (SNES)
Donkey Kong Land (GB)
Donkey Kong Land 2 (GB)
Donkey Kong Land III (GB)
Donkey Kong 64 (N64)
Diddy Kong Racing (N64)
Donkey Kong Jungle Beat (GC)
Donkey Kong Country Returns (Wii)
King of Swing (GBA)
Jungle Climber (NDS)
Barrel Blast (NDS)

Game & Watch:

Donkey Kong Circus
Donkey Kong Hockey

Donkey Konga:

Donkey Konga (GC)
Donkey Konga 2 (GC)

5 - POKÉMON


A galinha dos ovos de ouro da Nintendo! Pokémon é a série mais capitalista da Nintendo, mas que se pode fazer? TUDO da série praticamente pode-se extrair lucro! Miniaturas, posteres, guias de estratégia, acessórios, cabos, jogos "diferentes", série animada etc, até um console único para jogar minigames com personagens da franquia foi lançado pela Nintendo. A série veio ao mundo sem grande ambição, lançada para Game Boy com o Game Boy Color já batendo à porta das lojas, sem inovações gráficas nenhuma, mas com uma característica que é fraco de muita gente ao redor do mundo: colecionar. O objetivo do jogo gira em torno de coleções: insígnias, capturar todos monstrinhos, itens como TMs etc. E isso faz a gente passar horas e horas lutando para completar nossos objetivos, e, felizmente, a recompensa da conquista é tanta que Pokémon é a franquia que mais vende da Nintendo. Saudosistas gostam de dizer que a série não é mais a mesma, mas eu, francamente, acho a série mais imutável dentre as outras da Nintendo, o que de longe é algo ruim, afinal de contas, sempre encontraremos aquilo que buscamos quando se tratar de Pokémon.

Pokémon Red/Blue (GB)
Pokémon Yellow (GBC)
Pokémon Gold/Silver (GBC)
Pokémon Crystal (GBC)
Pokémon Ruby/Sapphire (GBA)
Pokémon FireRed/LeafGreen ( GBA)
Pokémon Emerald (GBA)
Pokémon Diamond/Pearl (NDS)
Pokémon Platinum (NDS)
Pokémon HeartGold/SoulSilver (NDS)
Pokémon Black/White (NDS)
Pokémon Black 2/White 2 (NDS)

Spin-Off:

Trading Card Game (GBC)
Stadium (N64)
Pinball (GBC)
Snap (N64)
Stadium 2 (N64)
Pokémon Pinball: Ruby & Sapphire (GBA)
Colosseum (GC)
Pokémon XD: Gale of Darkness (GC)
Battle Revolution (Wii)
Conquest (DS)

Pikachu Series:

Hey You, Pikachu! (N64)
Pokémon Channel (GC)
PokéPark Wii: Pikachu's Adventure (Wii)
PokéPark 2: Wonders Beyond (Wii)

Mystery Dungeon Series:

Red Rescue Team (GBA)
Blue Rescue Team (NDS)
Explores of Time (NDS)
Explores of Darkness (NDS)
Explores of Sky (NDS)

Ranger Series:

Pokémon Ranger (NDS)
Shadows of Almia (NDS)
Guardian Sings (NDS)

4 - METROID


Podemos dizer que Metroid é a série mais amadurecida da Nintendo. Os jogos são muito secos de humor e tem uma atmosfera tensa, mas sem nunca deixar aspectos como jogabilidade e diversão de lado. Por algum tempo, foi uma série bastante desprezada, mas eu creio que isso tenha ocorrido a uma característica que quebra qualquer série e que poucas franquias da Nintendo apresentam: time line. O enredo dos jogos Metroid seguem uma linha temporal, e depois do terceiro jogo (Super Metroid) a Nintendo passou um belo tempo sem lançar nada de novo e a volta não foi bem o que todos esperávamos. Porém, com a série Prime, houve a renovação e inovação, agora o jogo era 3D e em primeira pessoa, a exploração estava de volta, aquele clima de solidão enquanto você executava o extermínio em planetas hostis agora estava mais intenso, pois você tinha a visão de Samus Aran. Metroid deixa claro que a Nintendo é uma desenvolvedora tão flexível que consegue realizar jogos maduros sem necessariamente ter de apelar a enredos sanguinolentos e repetitivos.

Metroid (NES)
Metroid II: Return of Samus (GB)
Super Metroid (SNES)
Metroid Fusion (GBA)
Metroid Zero Mission (GBA)
Metroid: Other M (Wii)

Prime Series:

Metroid Prime (GC)
Metroid Prime 2: Echoes (GC)
Metroid Prime Pinball (NDS)
Metroid Prime Hunters (NDS)
Metroid Prime 3: Corruption (Wii)

3 - MOTHER


Eu sei, provavelmente ninguém conhece essa série e ela está em 3º lugar, como assim? Assim sendo. Essa série tem uma carga revolucionária tão grande, tão grande que a Nintendo of America nunca deu o devido respeito a ela. Apenas o Mother 2 foi lançado no ocidente, com várias censuras e sob o nome de Earthbound. Mother é um RPG, mas diferente de todos RPGs, aqui não existem princesas, dragões, espadas, armaduras, magias etc. Você assume um grupo de garotos "comuns" (sim, comuns porque usar habilidade psíquicas é algo comum em Mother) para tentar salvar a Terra de uma invasão alienígena. No seu duro caminho, você enfrenta hippies descontrolados, caipiras mal-humorados, caminhões desgovernados, cachorros raivosos e por aí vai. A série é cheia de sacadas irônicas e sarcásticas, e você repara que Nintendo também é política. Para conferir, infelizmente, emulador é a única opção, pois Mother 2 (Earthbound) não foi liberado para Virtual Console pela NoA (enquanto está disponível em Wii oriental) e os outros dois jogos apenas em japonês, ai complica jogar um RPG.

Mother (NES)
Mother 2/Earthbound (SNES)
Mother 3 (GBA)

2 - SUPER MARIO BROS.


Eis o rei da Nintendo. Em versatilidade, a franquia Mario é a única que ganha para Donkey Kong. São jogos de todos estilos, alguns até que nem parecem jogos! Arcade, plataforma, RPG, corrida, pintura, educativo, esportes, puzzle e acho que só falta um shooter e primeira pessoa pra acabarem os estilos de games. Mario é sinônimo de video game, dispensa apresentações e é a representação real de para que os video games vieram ao mundo, lave a boca antes de falar qualquer coisa dos jogos de Mario, suba no seu Yoshi e jogue sem medo de ser feliz a franquia mais popular do mundo.

Agora é o seguinte. Super Mario Bros. é uma franquia que tem mais de 100 títulos, então vou suprimir alguns Game&Watch, arcade, alguns de esportes e vou colocar só os títulos mais reverenciados, senão nunca acabo de digitar. E Mario Party tem do Mario Party ao Mario Party 9, se quiserem saber as consoles, google it.

Main Series:

Super Mario Bros. (NES)
Super Mario Bros.: The Lost Levels (NES)
Super Mario Bros. 2 (NES)
Super Mario Bros. 3 (NES)
Super Mario World (SNES)
Super Mario 64 (N64)
Super Mario Sunshine (GC)
New Super Mario Bros. (NDS)
Super Mario Galaxy (Wii)
New Super Mario Bros. Wii (Wii)
Super Mario Galaxy 2 (Wii)
New Super Mario Bros. 2 (3DS)
New Super Mario Bros. U (Wii U)

RPGs:

Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (SNES)
Paper Mario (N64)
Paper Mario The Thousand Year Door (GC)
Mario & Luigi: Superstar Saga (GBA)
Super Paper Mario (Wii)
Mario & Luigi: Partners in Time (NDS)
Mario & Luigi: Bowser's Inside Story (NDS)
Paper Mario Sticker Star (3DS)

Mario Kart Series:

Super Mario Kart (SNES)
Super Mario Kart 64 (N64)
Super Circuit (GBA)
Double Dash!! (GC)
Mario Kart DS (NDS)
Mario Kart Wii (Wii)
Mario Kart 7 (3DS)

1 - THE LEGEND OF ZELDA



Mas você tinha alguma dúvida de quem seria o 1° colocado nesse top 10? A lenda mais duradoura e bem conduzida do mundo dos games encanta a população mundial há mais de 25 anos sem derramar uma gota de sangue ou apelar para temáticas pesadas. Cada jogo tem o cuidado de trazer algo de novo, seja em gráficos, em jogabilidade e, principalmente, em enredo. Pioneiro numa época de jogos lineares, Zelda rompeu todas barreiras de adaptação, sempre agradou e encantou fãs em cada um de seus 16 capítulos principais. Quem nunca se arrepia ao ouvir o main theme de Zelda não tem coração ou fora pobre suficiente de cultura para nunca ter procurado jogar uma dessas obras fantásticas.

The Legend of Zelda (NES)
Zelda II: Adventure of Link (NES)
A Link to The Past (SNES)
Link's Awakening (GB)
Ocarina of Time (N64)
Majora's Mask (N64)
Oracle of Seasons (GBC)
Oracle of Ages (GBC)
Four Swords (GBA)
Wind Waker (GC)
Four Swords Adventures (GC)
The Minish Cap (GBA)
Twilight Princess (GC/Wii)
Phantom Hourglass (NDS)
Spirit Tracks (NDS)
Skyward Sword (Wii)

Enfim, é isso. Sei que muitas obras ficaram de fora, Kid Icarus, Punch-Out!, Animal Crossing, Fire Emblem, Star Fox etc., mas são só 10 posições para tanta dignidade. Porém, se você achou tudo que coloquei um bando de blablabla e que God of War é o melhor jogo do mundo, saia daqui seu sonnysta de bosta.

domingo, 22 de janeiro de 2012

...quais são os 10 clipes com as melhores coreografias.

Quem não gosta de dançar é um gordo granudo, e sempre anima numa festinha quando toca aquela música que tem uma coreografia engraça, legal, bonita, instigante etc., no clipe. Digo logo, não vou colocar clipe nenhuma que Britney Spears faça xangô, Rihanna se esfregue no chão, Ciara abra as pernas etc, então não vai ter nada de clipe manjadinho sem criatividade alguma, então nada de Jai-Ho, de Telephone, de Hold It Against Me, de Single Ladies. oh wait

10- BEYONCÉ - SINGLE LADIES




O videoclipe mais influente da década passada foi um tiro sem pretensão de simplicidade e bom gosto. Beyoncé sempre foi de fazer clipes ultra produzidos,com explosões, taças de champanhe e mais coisas ricas. Lançou um CD duplo, resolveu lançar os singles aos pares, fez um clipe miado pra uma música miada, porém bem caro, e o resto do orçamento deve ter dado só pra contratar esse travesti aí que faz par com ela, a equipe técnica mais competente do mundo em termos de iluminação e cenografia e comprou uma luva de lata, tudo pra fazer algo que faz tão bem quanto cantar: rebolar. A coreografia nem tem o que comentar, acho que vai ser a mais imitada do século, porque não é impossível e sempre rende boas risadas tentar imitar Giselle.

9- PIZZICATO FIVE - TWIGGY TWIGGY




E se é divertido ficar imitando Beyoncé, mais ainda é assistir esse clipe. O semblante galante desses nipônicos já são engraçados por si só, mas aí eles inventam de fazer uma dança muito singular e colocar mensagens na tela, como se a banda fosse a nova mania, demonstrando o suposto sucesso alcançado, saudando a América etc. Claro, é intencional ser algo divertido, mas também é pra liberar nosso lado ridículo que dançamos.

8- FEIST - 1234




Esse videoclipe belíssimo é daquelas obras estéticas que usa pessoas pra se conseguir um efeito sublime no vídeo, com ares de flashmob, numa sincronia perfeita e uma tempestade de cores, mas sem reprimir nenhum elemento, cada colorido com sua autenticidade, foi a sacada do diretor colocar eles com roupas diferentes, apesar das cores. Sempre é bom ver uma artista como a Feist dançar, pra dar uma quebra num mundo de Nicoles Scherzinger e Justins Timberlake.

7- THE CHEMICAL BROTHERS - ELEKTROBANK




Chemical Brothers + Spike Jonze + Sofia Coppola = Elektrobank! The Chemical Brothers só fazem clipes fantásticos, mas eu tenho um adoração por Elektrobank por causa de sua coreografia. Claro, não somo ingênuos ao achar que Sofia Coppola realmente é uma estrela da ginástica, mas o resultado é formidável, saltos incríveis com a intervenção de uma fita de ginástica rítmica fazem do vídeo uma explosão estética. Mas essa coreografia não dá pra tentar imitar, a não ser que você se chame Jade, Diego, Dayane etc.

6- ALANIS MORISSETE - SO PURE




Por algum tempo, Alanis foi minha artista favorita, quando eu era mais jovem e tal. Hoje em dia, não sou tão fag hag dela, mas ainda tenho um carinho muito especial pelas suas músicas, e essa pode não ser o maior sucesso dela, mas foi presenteada com o melhor videoclipe dela, e foi uma surpresa quando vi ela dançando desse jeito, afinal, não é algo que ela faça de modo frequente, mas talvez pra compensar isso que ela tenha dançado tantos estilo como nesse vídeo, simplesmente sensacional.

5- BJÖRK - IT'S OH SO QUIET




E se foi uma surpresa ver Alanis dançando, imagina Björk? Claro, eu já conheci ela com esse clipe, mas imagino os fãs da época vendo mais essa obra de Jonze e ficar de queixo caído com os passos de jazz dela, que mobilizam toda uma cidade, inclusive pilares de concreto e caixas de correio, para dançar! E eu tenho quase certeza que aquele mortal que ela dá foi ela de fato! Segura, que a partir daqui, é só acrobacia e fica difícil de imitar.

4- SHAKIRA - DID IT AGAIN




Quem coloca Shakira no mesmo pacote de outras "artistas", não sabe reconhecer o valor de uma certa colombiana que nunca parou de cantar em sua língua pátria, que escreve suas músicas e que fala cinco idiomas. Seu estilo de dança sempre foi único, ela pegou muito de dança do ventre, dada sua origem árabe, e soube sensualizar ao máximo nunca sendo vulgar. Esse clipe eu considero o melhor de sua carreira, associado à melhor música dela. A coreografia é praticamente toda evoluída em cima de uma cama, e apesar da grandiosidade da coreografia, o espaço limitado se torna perfeito, o parceiro dela parece fazer uma demonstração de Le Parkour e ela não fica atrás, demonstrando muita flexibilidade e força. Lo hecho está muy bien hecho.

3- JENNIFER LOPEZ - I'M GLAD




Aí você me critica e diz "ué, mas ele disse que não ia colocar qualquer uma fazendo xangô, abrindo as pernas ou se esfregando no chão" e eu respondo que Jennifer Lopez até desliza feio, mas uma coisa ela faz melhor que qualquer outra (é, melhor do que cantar e atuar, risos) e é dançar. Esse clipe é quase um remake compacto de Flashdance, e o filme por si já é fantástico, com J-Lo, ela conseguiu fazer gente de outra geração ficar curiosa (a falta que a Sessão da Tarde faz em outros países...). Só tenho a reclamar da coreografia final, que Jennifer Beals deixa J-Lo no chão, mas temos de entender que são músicas diferentes, e ela já fez um trabalho incrível dando nova roupagem às muitas coreografias de Flashdace. Caso alguém queira conferir se você clicar aqui, vai ver um paralelo com cenas do filme e o clipe e ver como ele foi competente.

2- DAFT PUNK - AROUND THE WORLD




A obra prima de Daft Punk, dirigido pelo mestre dos videoclipes Michel Gondry, esse clipe não tem acrobacia, elas morrem com I'm Glad, mas a estética impecável desse clipe, com uma das músicas mais contagiantes de todos os tempos ganhou um dos aspectos mais interessantes que vi em clipes com coreografias. Se você reparar bem, cada grupo de personagem faz um passo correspondente a um "instrumento" da música, os robôs são o vocal, esses homens-tronco são o baixo e por aí vai. Ideia simples, bem executada e com dedo de Michel Gondry, não merecia destaque menor.

1- FATBOY SLIM - PRAISE YOU




E claro que a primeira posição ia pra mais um trabalho de Jonze! Se ele colocou a esposa pra trabalhar em Elektrobank, ele mesmo dançou dessa vez, disfarçado, claro, pra manter o aspecto caseiro do clipe. A intenção do vídeo é ser o mais caseiro possível, um flashmob de verdade, e nesse aspecto ele foi totalmente feliz, os bailarinos são leigos em dança, os passos não tem nada de complexo e talvez nem eles mesmos se permitam ser bem executados, mas a sinceridade, a rusticidade e aquela sensação de "poxa, deve ser massa fazer isso na porta do cinema" tornam a obra extremamente instigante, faz jus à toda premiação que recebeu, e merecia até mais! Vou dar uma de velho pessimista e dizer que nunca mais farão um clipe tão bom assim.



Essa lista foi um oferecimento Ana Maria Braga, mostrando como se faz na Dança dos Famosos desde muito tempo!

domingo, 8 de janeiro de 2012

...quais 10 videoclipes eu indico para serem assistidos de madrugada.

Essa lista eu fiz há um tempão, eu tava no Ensino Fundamental ainda, então só tem coisa que eu escutava naquela época, clipes que eu assistia perdidos na madrugada da MTV, foi um ótimo tempo de descoberta musical.

10- GRAM - VOCÊ PODE IR NA JANELA



Esse clipe é bom pra você que tá pensando em se matar na madrugada e ver que sua vida pode ser desgraçada, mas é apenas uma, não sete. Deprêshow.

9- MADONNA - FROZEN




Pra mim, o melhor clipe de Madonna sempre! Esse clima sombrio aí ficou perfeito e não algo simplesmente bizarro, como em Bedtime Stories, é um show visual.

8- MASSIVE ATTACK - PROTECTION




Esse clipe destrói meu senso de proporcionalidade, que já não é o mesmo altas horas da madrugada. Massive Attack sempre acertou nos clipes, vide Teardrop com aquele feto cantor.

7- THE CHEMICAL BROTHERS - STAR GUITAR




Ideia simples mais a sonoridade fantástica dessa música é quase como se a gente pudesse voar. Dorgas no.

6- MOBY - NATURAL BLUES




E nesse momento você pensa: será que eu tô fazendo as coisas valerem a pena? Intenso.

5- PLACEBO - PROTÈGE-MOI






Olha só, se clicar aqui, vai ser direcionado pra página do Vimeo pra assistir o clipe sem censura. Uma explosão sinestésica de Gaspar Noé, fantástico, não é a melhor música de Placebo, mas uma das no melhor clipe. Mas atenção, o clipe tem cenas de sexo explícito em todas modalidades, então se você se ofender ou sua mãe estiver ao seu lado, não veja! E sinto que vai vir um alerta de conteúdo impróprio após a incorporação desse vídeo...

4- PORTISHEAD - GLORY BOX




A perfídia invade o coração de quem ouve essa música, esperando um grande assassinato nesse clipe, que nunca acontece!

3- GOLDFRAPP - UTOPIA





Pegue todas as sensações que os clipes anteriores te passaram e misture numa só. Pronto, agora ouça essa música, veja esse clipe e sinta uma inexplicável alegria por estar vivo. Não é música gospel, eu juro.

2- BJÖRK - COCOON




A música mais singela de Björk no clipe mais estranho dela, combinação sempre impecável, mas todo mundo sabe que eu sou faggot dela, então pronto.

1- DJ SHADOW - SIX DAYS




Depois desse clipe, não sobrou mais nada pra pensar sobe a vida e você vê que já é hora de dormir. Boa noite e até amanhã!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

...quais são as 10 fases que acho mais difíceis em Super Mario World.


Ontem eu tava sem internet o dia todo e fui resolver o capítulo de Funções Modulares do Dante e depois joguei Super Mario World na minha TV de 42" LCD. Como não tinham nem 10 questões no capítulo e gastei mais tempo jogando Mario, resolvi listar as 10 fases que eu acho mais difícil desse jogo iconoclasta. Você provavelmente vai discordar de mim e me achar um retardado por achar certas fases difíceis, mas caguei.

10- VANILLA DOME 4




Esses malditos Bullet Bills que não param de vir, esses carrapichos plataforma e tudo fica numa altura astronômica nessa fase, quase nunca alcanço o continue!

9- GROOVY




A bonita fase de abertura do jogo, foi muito emocionante quando eu descobri que ela existia! Mas isso foi há décadas... Esses gatos amarelos vem aos montes, é cheia de Volcano Lotus e dá nem pra apelar com o Yoshi azul, porque tem uns bloquinhos ocultos lá em cima que impedem o voo livre.

8- CHOCO GHOST HOUSE




O único fantasma que falta nessa casa é o Big Boo, o resto tem todos, até esse pescador escroto que é exclusivo desse lugar, some-se ao chão que fica se movendo e a paciência dos fantasmas blocos te seguirem e fazer a plataforma pra alcançar a porta de saída.

7- AWESOME




Pra relembrar os peixes voadores do primeiro Mario Bros., colocaram eles aí, acompanhados desses Banzai Bill, cascos multicoloridos e vários Rex, além de plataformas que se resumem a um bloquinho, muito escorregadio.

6- #6 WENDY'S CASTLE




Os castelos nem são muito difíceis, as fortalezas sempre achei um desafio maior, mas o sexto castelo contraria tudo. Essas coisas que caem do teto ou sobem do chão mata você instantaneamente, nem importa se você tem item de reserva ou se tá na alma, é como se fosse cair num buraco, e é um atrás do outro, tem de ter o timing certinho, e depois disso ainda tem aqueles soizinhos que ficam arrodeando umas plataformas, haja sangue-frio.

5- SODA LAKE




Se não me engano, essa foi a última fase inédita que eu encarei. Sempre me intrigou esses torpedos aparecendo nos créditos finais e eu nunca os tinha visto, mas quando descobri o final alternativo da fase da Cheese Bridge, suei pra passar dessa fase. Os torpedos não param de vir e os peixinhos verdes não dão trégua, você ir com uma flor reserva é pré-requisito pra passar.

4- VANILLA FORTRESS




Fase debaixo d'água sempre combina mais com a Flower, exceto se for uma fase em que os inimigos são todos imunes ao fogo, como nessa fortaleza maldita, cheia de Dry Bones, bolas nas correntes e espinhos cadentes.

3- BUTTER BRIDGE 1




Fase implacável, a pena ajuda, mas nem tanto, sua intuição te guia o quanto sua plataforma baixa o suficiente pra que você ainda consiga alcançar a plataforma que subiu e te permita alcançar a próxima, num nível superior. Pra piorar, a tela se move e limita sua visibilidade ao seu bel-prazer.

2- OUTREGEOUS




Por que, meu Deus, por que essa fase tem aquele foguinho maldito?! Por que tantos Bullet Bill no meio de uma floresta? E por que nenhum Koopa pra apelar com o Yoshi azul? Essa fase é maldita, seu sucesso depende de timing com os Bullet, ou acúmulo de plataformas pra saltar, e não é fácil achar lugar seguro pra pisar.

1- YOSHI'S HOUSE




Mentira, só queria homenagear meu amigo Luigi com essa foto.

1- TUBULAR




Tem nem o que dizer, erros não são admitidos, segura na mão de Deus, engole um balão e boa sorte, você nunca fez um FUCK YEAH com tanto gosto quanto ao término dessa fase, tenho certeza!

Isso aí, Mario é muito bom, isso que é jogo de verdade e esses tempos nunca mais voltam, too bad. Mas dane-se, SUPER MARIO GALAXY FUCK!