sábado, 1 de setembro de 2012

...quais os 10 jogos da série The Legend of Zelda que mais gosto.

Meu último post foi pra afirmar meu amor por The Legend of Zelda, agora, completado, finalmente, os 16 jogos da série, vou listar aqueles dez que mais me marcaram, porque bons todos são, cada um de seu jeito, mas as obras listadas conseguiram emergir entre o suprassumo da arte do video game e merecem uma justa citação. Alerta: darei SPOILERS.

10- THE LEGEND OF ZELDA (NES)




Por favor, sem subestimar meu senso crítico por tendência alguma. O primeiro jogo da série merece lugar de destaque não por ser o primeiro, mas por ser cativante, carismático, comovente e pioneiro em sua época. E não está mais a frente porque Zelda é uma série que evolui, se renova e se supera a cada episódio, não seria justo classificar um jogo de Nintendo, com todas limitações inerentes, melhor do que um de Nintendo 64, por exemplo. Mas sem me alongar muito, o que falar de The Legend of Zelda? Equipamentos múltiplos, história simples, porém rica em detalhes, músicas marcantes e segredos, muitos segredos, segredos para todos. Por limitações de hardware, muita coisa você deve descobrir por intuição, o que te deixa bem feliz quando acontece! Disse que The Legend of Zelda era um jogo cativante porque, certa vez, fui testar uma cópia que adquiri e prolonguei tanto o teste que acabei terminando a primeira dungeon. Talvez por eu ser fã incondicional, mas acredito que não seja apenas isso, pois de que outra forma a série teria completado seus 25 anos?

9- LINK'S AWAKENING (GB)



Ainda na lista dos pioneiros, o primeiro Zelda para portáteis, e volto a afirmar: não, ele não está nessa lista porque foi o primeiro Zelda portátil, mas por iniciar um estilo amado pelos fãs da série: side-history. Link's Awakening não se passa em Hyrule, não traz o Ganon como antagonista, não envolve a Triforce e a Zelda sequer aparece neste jogo. O jogo é uma "continuação" de A Link to the Past, apenas por se tratar do mesmo Link que inicia uma viagem após os ocorridos em Hyrule e acaba tendo seu barco destruído por uma tempestade, naufragando numa ilha chamada Koholint. Para escapar de Koholint, ele se vê obrigado a auxiliar o Wind Fish, o guardião da ilha que está preso num sono cheio de pesadelos, mas se vê num dilema quando um dos guardiões dos instrumentos que tocariam a música do despertar do Wind Fish alerta que toda a ilha era resultado do sonho do guardião, e ao acordar o peixe toda a ilha assim como as pessoas desapareciam. Complexo, envolvente e emocionante. O jogo mistura o já consagrado top-view com 2D scroll-side (o estilo do Adventure of Link), mostrando que sequer cores são necessárias para fazer um jogo bem trabalhado e revolucionário. Outrora li numa revista de circulação nacional que este jogo merecia estar num top 10 "apenas por possuir diversos elementos de Mario!". Apenas. Lamentável.

8- A LINK TO THE PAST (SNES)


Eis o Zelda que muitos consideram como o melhor. O melhor não, mas possivelmente o mais jogado de todos os tempos. O jogo foi extremamente importante na consagração da série, esmiuçou a história de maneira semelhante aos RPG da época sem abrir mão da jogabilidade, extremamente aprimorada, que vimos no primeiro jogo da série. As músicas era um show a parte, o jogo majestoso por si só, inclusive o com maior número de dungeons de toda a série, dois mapas para exploração e a bem pensada quebra da cronologia, que ajudou a manter a série viva e inovada. Pelo Super Nintendo ser um console muito mais potente que o NES, agora o jogo deixara de ser tão intuitivo, o que dava fluidez para a aventura e enchia os olhos dos jogadores. Por um momento, pensamos que nos é apresentado mais um novo vilão, o Aghanim, mas ele era apenas o primeiro dos vassalos a serviço de Ganondorf que veríamos como despistador de suas ações. O reino da Hyrule caíra, o rei estava enfeitiçado pelo bruxo, Zelda e as donzelas descendentes dos responsáveis pelo fim da guerra envolvendo o "Evil King" Ganon foram banidas, e um garoto, sobrinho do ferreiro de Kakariko, estava sendo caçado pelos soldados reais por ajudar a traidora Zelda a escapar de sua prisão. Nesse cenário pessimista que nos tornamos o herói, forjamos uma espada lendário, libertamos as  donzelas, viajamos através das dimensões e pomos um fim definitivo às intenções de fazer Ganon retornar de seu exilo eterno.

7- TWILIGHT PRINCESS (NGC)


Honestamente, eis um jogo cuja única inovação aparente foram os gráficos maduros e mais sérios, o que deixou o jogo um tanto escuro. A história é bem destoante dos demais jogos da série, o Link é cuidador de cavalos numa vila rural que de repente é atacada por criaturas macabras que sequestram algumas crianças do vilarejo e ele se vê imbuído de resgatá-las. Porém, os monstros são muito fortes e algo estranho acontece: ele é aprisionado e acorda como uma fera, um lobo. Uma criatura estranha, então, se propõe a ajudá-lo caso ele retribua de alguma forma, procurando por coisas que ela chama de "fused shadow", que aparentemente devolveriam a ela o poder que possuía antes de um rei usurpador expulsá-la de seu reino. O jogo tem muitas reviravoltas, itens únicos (que acabavam se tornando obsoletos), um visual bonito, apesar de escuro, mas seu grande trunfo é, sem dúvidas, o carisma de Midna, a Twilight Princess, que fugiu por vergonha de sua aparência, após seu reino ser tomado por Zant. Ela é irônica, debochada, mas, acima de tudo, muito humana: os percalços e reviravoltas da história que ela sofre são quem forjam sua amabilidade. Particularmente, outro trunfo do jogo é o Wolf Link. Há quem deteste jogar com o Link na forma de lobo, mas vejo sua jogabilidade como o fator que mais dá identidade à obra. Como sempre, gráficos não são tudo e este jogo poderia ter sido um épico se tentasse arraigar um pouco do legado deixado por Zelda e não "simplesmente agradar".

6- SPIRIT TRACKS (NDS)


Talvez o Zelda mais underated de todos, não fez muito barulho e muitos desconsideram o jogo. Maldita comparação, mas todos gostam de falar quanto os olhos brilharam ao soprar no microfone para apagar um fogo em Phantom Hourglass, ou fechar o DS para fazer uma marca numa carta etc. Mas voltemos àquela velha história do senso crítico: ótimo que foi o primeiro, mas o que fazer se o segundo aprimorou e fez melhor? Isso que Spirit Tracks fez, a precisão dos controles de touchscreen aumentou, a interação ficou maior e o jogo ficou muito mais fluído. Sim, não é dos jogos mais fluídos da série, andar de trem demanda muito tempo e é frustrante quando você encontra aqueles trens psicopatas e bate neles por desatenção, mas o que a gente via no Phantom Hourglass eram viagens longas de navio, uma história reciclada de Wind Waker e uma dungeon que, simplesmente, você tinha de refazê-la o tempo todo! Spirit Tracks aprimorou isso tudo, herdou muito do estilo do seu antecessor, mas a dungeon principal agora tinha atalhos, o que não a tornava repetitiva, mas nova toda vez, andar de trem te proporcionava novas interações, como caça aos coelhos e serviço de transporte de pessoas e cargas, não sendo simplesmente um meio de movimentação, além da história ter dado, de fato, alguma continuidade à saga do Toon Link. Um novo continente fora descoberto, o reino de Hyrule renascera, porém isso já atraíra a atenção de demônios em busca do poder sagrado, comandados pelo poderoso Malladus, que fora aprisionado pelo então herói (que tudo indica ser o mesmo Link de Phantom Hourglass e Wind Waker). Demônios, porém, estavam infiltrados na família real e, na intenção de reviver Malladus, roubam o corpo da Princesa Zelda, assim então poderiam dar forma a Malladus. Zelda parte com Link, um jovem maquinista recém-graduado, como um espírito em busca de seu corpo, ao mesmo tempo que restauram os trilhos que interligam a nova Hyrule. As facetas e trejeitos que o estilo cell-shaded possibilitam são muito bem aproveitados nessa obra. Outro aspecto interessante é o desenvolvimento da relação entre um Link e uma Zelda totalmente desconhecidos entre si e que convivem durante toda a aventura, mostrando uma proximidade inédita entre o herói e a princesa. Uma pena Linebeck ser um personagem que teve seu brilho apenas em Phantom Hourglass.

5- THE MINISH CAP (GBA)


Uma palavra descreve este jogo: singelo. Você sente inocência todo momento da aventura, seja nos campos de Hyrule, seja desbravando mundos microscópicos, desapercebidos. O jogo faz parte da trilogia do vento, ou de Vaati, ou da Four Sword, ou como preferir chamar. A trilogia é composta pelos seguintes jogos: Four Swords, Four Swords Adventures e The Minish Cap, sendo os dois primeiros focados em multiplayer e se passando em fases, não em dungeons, com mapas abertos de exploração. O primeiro lançado, Four Swords, conta a história de Vaati, um mago aprisionado por uma lâmina sagrada, chamada Four Sword, que, rezava a lenda, dividia o corpo de quem a portava em quatro, cujo selo estava enfraquecendo, até que ele escapa e sequestra Zelda, ficando Link (um Link consciente de ser o herói de Hyrule) responsável em aprisioná-lo e resgatar Zelda. Em Four Swords Adventures, Vaati encontra seu fim, quando Ganon, que o havia libertado apenas para desviar atenção de seus atos malignos, o subjuga. Já The Minish Cap conta como tudo começou, a ascensão de Vaati até finalmente ser aprisionado pela lendária Four Swords. O jogo é visualmente muito bonito, cores fortes e vivas, e o último a usar o tradicional top-view. Durante a aventura você se envolve na vida de pessoas de toda estatura, principalmente para conseguir fundir peças de umas moedas de pedra, as Kinstone, pois é dito que algo bom acontece quando se reúne uma Kinstone. Este é, sem dúvidas, o Zelda definitivo para portáteis, uma pena os próximos estarem tão atados a gráficos que é quase certo seu estilo jamais ser revisitado.

4- THE WIND WAKER (NGC)



O controverso The Wind Waker! É assim que muita gente o trata, mas eu prefiro taxar The Wind Waker como o emocionante, o belíssimo, o envolvente! Sim, morro de amores por esse jogo por vários motivos, começando pleo óbvio: seu visual! Cell-shaded numa série que todos esperavam tomar um rumo maduro, porém esses que tinham tal expectativa confundiram o conceito de maduro com seco, eis que veio um jogo num visual charmoso e, sim, infantil. Mas dizer que o cell-shaded e seus traços limpos, cores fortes, expressões caricatas não enchem os olhos é ser incoerente. O segundo motivo é a carga emocional presente no jogo. É isso mesmo, apesar do visual ser infantil, o jogo é muito sério, e levanta questões delicadas da série. Ganondorf está de volta, mas ninguém ouve sobre ele, não há ações dominadoras nem opressoras sob seu comando e o grande mar vive em paz. Sim, o grande mar. Hyrule está debaixo d'água, as pessoas agora vivem no que fora os topos das montanhas, isso tudo devido a uma ação desesperada das deusas, atendendo de forma impiedosa os pedidos do povo em banir o mal que assolava Hyrule, pois o herói dos contos, vestido de verde, empunhando uma espada, jamais retornar. Eis que houve a inundação. Kokiri e Zora não habitam mais a terra, eles evoluíram em outras raças, os Korok e os Rito. Você é apenas um garoto que deve cumprir uma tradição boba e vestir-se de verde para homenagear o herói que outrora veio e baniu o "Evil King". Então surge nos céus uma ave gigante, com uma garota entre as garras, que pousa na ilha que você habita. Você corre em socorro da garota, mas então algo terrível acontece: sua irmã menor é sequestrada. Convenientemente, a garota previamente raptada era líder de um grupo de piratas que, por agradecimento, resolve ajudar você a recuperar sua irmã, que fora levada para uma fortaleza, onde um mal terrível habita: Ganondorf. É estranho ver o Ganondorf solitário, num lugar simplório, e sem grandes demonstrações de arrogância, é quase como se ele estivesse cansado da vida e não fosse simplesmente aquele grande mal de sempre. No aspecto solidão, o jogo é mestre, pois você navega solitário por um oceano vasto e, na maior parte das vezes qeu aporta, apenas escuta o vento soprar e as ondas baterem,  muito bucólico. Na luta final com Ganondorf, surgem os questionamentos traiçoeiros do vilão sobre as intenções das deusas em inundar Hyrule, afirmando que elas abandonaram seu povo. Ponto para o Ganondorf. Mas a impressão que fica é que Ganondorf está de orgulho ferido, pois as deusas puseram fim ao seu maior desejo: Hyrule. Ele é um gerudo, nascido no deserto, e muito afirma sentir inveja dos ventos frescos que sopravam em Hyrule, que as deusas fizeram o favor de acabar. As brisas de Hyrule ele consegue sentir uma última vez, maravilhado, antes de cair com a Master Sword cravada em sua cabeça.

3- MAJORA'S MASK (N64)


Mais um daqueles side-story que nós amamos, Major's é primordial. A esperada sequência de Ocarina of Time talvez tenha chateado por ser uma side-story, ou seja, nada de Zelda, nada de Triforce, nada de Ganon. Após ter derrotado Ganon, Link parte numa aventura em busca de um "amado amigo" que muitos teorizam ser a Navi, no caminho, quando cavalgando com Epona, ele se depara com algumas fadas encrenqueiras, que o fazem perder controle da fiel montaria e cai desacordado no chão. Um Skull Kid, usando uma máscara estranha, se aproxima e rouba sua Ocarina do Tempo. Ao recuperar os sentidos, Link corre atrás do baderneiro para recuperar seu instrumento, porém se vê encurralado, vítima de uma maldição, perde sua forma humana e ganha a aparência de um Deku. A partir daí começa o ciclo: 72 horas, 24 máscaras e uma lua.  Para salvar o mundo, você se compromete com o vendedor de máscaras a recuperar a máscara de Majora que está com o Skull Kid. Para isto, você precisa aprisionar mais 4 demônios em outras máscaras, impedindo a lua de cair dos céus. Parece simples? Não é. 72 horas é o tempo limite que você tem para resolver uma dungeon, usar itens etc. Depois disso, você é obrigado a voltar no tempo para que o mundo não acabe. Dos 16, este é o jogo mais diferente de todos. Você experimenta quatro tipos de jogabilidade: o Link criança, Goron Link, Zora Link e Deku Link, cada qual com sua habilidade e fraqueza. Ainda levemos em consideração o Fierce Deity, acessível apenas na batalha final. Engana-se quem acha que o jogo são simples 4 dungeons com tempo limite e jogabilidade múltipla (simples:?), side-quests estão em voga o tempo todo: seu maior trabalho em Termina, região onde se passa a aventura, é resolver a vida de todos. Reunir um casal desencontrado, fazer pintinhos crescerem em cuccos, ensinar uma dança revolucionária, salvar uma garota corajosa de uma maldição que transformou seu amado pai em monstro, ouvir histórias prolixas e até entregar papel higiênico para quem precisa! Majora's Mask é um jogo pessoal, que mexe com seu íntimo, testa sua sensibilidade e tenta te amadurecer. Queremos jogá-lo no 3DS.

2- SKYWARD SWORD (Wii)


De tirar o fôlego, o maior Zelda já produzido, foi muito além na história, nos mostrando porque os destinos de Link, Zelda e Ganondorf sempre se cruzam. Ambientado no céu, antes do reino de Hyrule existir, antes de Zelda ser alguma princesa, esta obra narra a tentativa de um demônio ressuscitar Demise, o rei dos demônios, em que você toma parte para impedir este terrível destino quando Zelda, que sofre um atentado e cai das nuvens, toma ciência de sua missão como reencarnação da deusa Hylia. Você tenta resgatá-la, mas ela cumpre com seu destino, vinculando diretamente você, o herói escolhido pela deusa, para tomar parte em sua missão. O jogo é tão grande e envolvente que te deixa com dó de acabá-lo, mostra uma linda aproximação entre Zelda e Link e trouxe de volta as cores, o visual mais alegre da série, deixando as sombras de Twilight Princess para trás. Lançado nas comemorações dos 25 anos da série, pude identificar referências a cada um dos jogos passados da série, e vou listar aqui, se você discorda ou conhece outras, me avise!

The Legend of Zelda: IT'S A SECRET TO EVERYBODY. A quote do Secret Moblin pode ser vista duas vezes durante o jogo, sem contar as rupees douradas que fazem uma clara alusão também.
Advemture of Link: Zelda sela-se num longo sono para impedir o ressurgimento do grande mal.
A Link to the Past: a volta da Bug Net, item exclusivo desta versão.
Link's Awakening: Não seria Levias um certo Wind Fish?
Ocarina of Time: só o fato do jogo ser 3D já basta, mas as coleções de Gratitude Crystal lembram muito as quests das Golden Skulltula.
Majora's Mask: as missões dos gratitude crystal são todas de cunho pessoal, como as do Bomber's Notebook, sem contar da movimentação subaquática que lembra muito o Zora Link.
Oracle of Seasons: em Skyward você deve acender as chamas das deusas, nos Oracle você deve impedir que elas acendam, além de um certo navio pirata preso no deserto.
Oracle of Ages: Harp of Ages e Goddess's Harp. Mesmos instrumentos.
Four Swords: Alguns monstros precisam de sinergia entre os Links para serem destruídos, não simplesmente golpes de espada aleatórios, como em Skyward é necessário precisão para efetuar golpes eficazes.
The Wind Waker: Para impedir a invasão dos monstros à floresta, a Dragão d'Água inunda Faron Woods. Onde já vi isso?
Four Swords Adventures: aquela turba de moblins na luta final com Ghirahim era bem comum nas partes críticas do jogo.
The Minish Cap: uma jornada para melhorar sua espada e garras para escavar a terra.
Twilight Princess: as províncias com os mesmos nomes.
Phantom Hourglass: Tear of... e o conceito dos Phantom, inimigos que te nocauteiam em um só golpe.
Spirit Tracks: Groose não é o único sobre os trilhos, também temos uma montanha russa nos arredores do Sea of Sand.

Melhor que um, só todos!

1- OCARINA OF TIME (N64)



Tem como não ser clichê? O jogo mais influente de todos os tempos, a perfeita transição entre um jogo 2D e 3D, a obra-prima que deixou todos boquiabertos no final do século passado é tido como um jogo muito a frente de seu tempo. De fato, a grandiosidade, o realismo, o detalhamento! Como não ficar deslumbrado ao sair em Hyrule Field pela primeira vez e pensar: "caramba, isso tudo é meu!" e você ir a qualquer lugar, experimentar cada sensação que o visual e a música te proporcionam. Ocarina of Time conta a ascensão de Ganondorf, quando era ainda apenas humano, até dominar a famílai real e instaurar seu reino de pavor por toda Hyrule. Dessa vez não viajávamos por mundos paralelos, mas pelos anos. Nos reservávamos no comando do Link criança e do adulto, por vezes ambas gerações se encontravam para soluções de problemas comuns, como o fantástico Spirit Temple. O jogo inovou todos os conceitos de jogabilidade na época e seus ensinamentos permanecem até hoje, não há crítico, especialista ou mesmo admirador que não se renda em dizer que Ocarina of Time é o melhor jogo do mundo.

Enquanto eu permaneço mais além, The Legend of Zelda é a melhor série de obras eletrônicas de todos os tempos.